31.5.08



ORIGEM DO ZERO - curiosidade

Embora a grande invenção prática do zero seja atribuída aos hindus, desenvolvimentos parciais ou limitados do conceito de zero são evidentes em vários outros sistemas de numeração pelo menos tão antigos quanto o sistema hindu, se não mais. Porém o efeito real de qualquer um desses passos mais antigos sobre o desenvolvimento pleno do conceito de zero - se é que de fato tiveram algum efeito - não está claro.

O sistema sexagesimal babilônico usado nos textos matemáticos e astronômicos era essencialmente um sistema posicional, ainda que o conceito de zero não estivesse plenamente desenvolvido. Muitas das tábuas babilônicas indicam apenas um espaço entre grupos de símbolos quando uma potência particular de 60 não era necessária, de maneira que as potências exatas de 60 envolvidas devem ser determinadas, em parte, pelo contexto. Nas tábuas babilônicas mais tardias (aquelas dos últimos três séculos a.C.) usava-se um símbolo para indicar uma potência ausente, mas isto só ocorria no interior de um grupo numérico e não no final. Quando os gregos prosseguiram o desenvolvimento de tabelas astronômicas, escolheram explicitamente o sistema sexagesimal babilônico para expressar suas frações, e não o sistema egípcio de frações unitárias. A subdivisão repetida de uma parte em 60 partes menores precisava que às vezes “nem uma parte” de uma unidade fosse envolvida, de modo que as tabelas de Ptolomeu no Almagesto (c.150 d.C.) incluem o símbolo ou 0 para indicar isto. Bem mais tarde, aproximadamente no ano 500, textos gregos usavam o ômicron, que é a primeira letra palavra grega oudem (“nada”). Anteriormente, o ômicron, restringia a representar o número 70, seu valor no arranjo alfabético regular.

Talvez o uso sistemático mais antigo de um símbolo para zero num sistema de valor relativo se encontre na matemática dos maias das Américas Central e do Sul. O símbolo maia do zero era usado para indicar a ausência de quaisquer unidades das várias ordens do sistema de base vinte modificado. Esse sistema era muito mais usado, provavelmente, para registrar o tempo em calendários do que para propósitos computacionais.

É possível que o mais antigo símbolo hindu para zero tenha sido o ponto negrito, que aparece no manuscrito Bakhshali, cujo conteúdo talvez remonte do século III ou IV d.C., embora alguns historiadores o localize até no século XII. Qualquer associação do pequeno círculo dos hindus, mais comuns, com o símbolo usado pelos gregos seria apenas uma conjectura.

Como a mais antiga forma do símbolo hindu era comumente usado em inscrições e manuscritos para assinalar um espaço em branco, era chamado sunya, significando “lacuna” ou “vazio”. Essa palavra entrou para o árabe como sifr, que significa “vago”. Ela foi transliterada para o latim como zephirum ou zephyrum por volta do ano 1200, mantendo-se seu som mas não seu sentido. Mudanças sucessivas dessas formas, passando inclusive por zeuero, zepiro e cifre, levaram as nossas palavras “cifra” e “zero”. O significado duplo da palavra “cifra” hoje - tanto pode se referir ao símbolo do zero como a qualquer dígito - não ocorria no original hindu.

Fonte. Tópicos de História da Matemática para uso em sala de aula; números e numerais, de Bernard GUNDLACH.

11.5.08


A Santidade no tratamento com o próximo (Lv 19: 18,34)

Na verdade Lv. 19 costuma ser chamando de Sermão do monte do AT Poderia ser facilmente considerado um texto de autoria de Jesus, se bem que, de certa forma, nenhum texto bíblico está fora desta condição. Este livro representa o ponto alto do amor ao próximo no AT, amor ordenado por Deus em termos claros e concisos. Cada ordem é seguida por: “Eu sou o Senhor”. O próprio Jesus considerou esta ordenança como segundo grande mandamento da lei de Deus (Mt 22:39)

1º - Honrando aos pais

A primeira advertência em Lv.19 é:”Cada um temerá a sua mãe e seu pai...”(v.2).Na verdade, este mandamento faz parte do decálogo (Ex.20:12), e contém uma promessa:”Para que se prolonguem os seus dias sobre a terra.”Este mandamento foi repetido à “geração nova”que nasceu no deserto (Dt5:3,16)e no NT, através do apóstolo Paulo, tornou-se um grande ensino para igreja do Senhor (Ef.6:2,Col.3:20).

2º-Ter uma vida justa

Em cada mandamento Deus procura nos ensinar uma vida de justiça:”Não fará injustiça no juízo”(Lv.19:15). O propósito divino era fazer o seu povo diferente das demais nações ímpias e pagãs que viviam naquela região; por isso Ele prescreve: Não oprimirás, não amaldiçoarás “. Para que isso se torne realidade o Senhor disse:”guardaras os meus estatutos”(Lv19:19). Isso também serve para nós , pois somente guardando a palavra no coração, seremos santificado para vida reta e justa (Sl.19:11,João17:17)

3º-Respeitando toda liderança instituída por Deus

Na verdade todos nós somos líderes dentro de nossa esfera de atribuição. Em alguma área de nossa vida Deus nos instituiu líderes (I Cor 4:1).Este principio não deve ser quebrado jamais , entretanto devemos saber que é necessário nos posicionarmos como o menor da casa (Lc 22:26) , para que possamos saber o sentimento do menor entre nós.

Amigo Jesus te ama e quer mudar a história da sua vida, com fez com aminha até o próximo estudo

1.5.08

Estruturação do Estudo

Levítico tem por objetivo singular de convocar o povo de Deus para santidade pessoal. Esse estudo deve nos levar a uma reflexão sobre qual tem sido a nossa conduta diante do Senhor, a nossa santidade e a nossa devoção perante o Deus Santo I João 3,9.

Cenário religioso

Recém saídos do Egito idólatra, os Israelitas com marcas em suas vidas sociais e profissionais, passaram o primeiro ano nas montanhas desertas de o Sinai. Os teólogos chamaram este ano de “teológico”, pois nele o povo recebeu uma quantidade enorme de verdades religiosas (pequena semelhança com 2006). Em vez de irem diretamente para Canaã, foram levados pela coluna de fogo e a nuvem de fumaça rumo ao Sul, para o Sinai antes de encontrarem um inimigo num conflito armado, precisavam de uma comunhão especial com o Senhor. Para que isso acontecesse. Deus proveu para eles comida, água, vestiário e saúde, a fim de afastá-las da idolatria e ensinar-lhes os caminho e o caráter do Deus único e verdadeiro.

Havendo recebido a lei e o tabernáculo, precisavam ser instruídos quanto à adoração e culto no santuário, e quanto`a maneira de ter uma vida de santidade.

Santo Por Que Eu Sou Santo

A Sagrada Escritura tem seu ensino sobre santificação sempre levando para a necessidade de separar-se do mundo, por isso, Deus chama a atenção do seu povo: “Fala a toda congregação dos filhos de Israel e diga-lhes: sede santo porque Eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2)

Na verdade Deus não está falando no sentido literal de “santo”, mas sim do nosso comportamento, da nossa reverência, da nossa entrega total e plena e do nosso desejo de buscá-lo. Faltando a santificação o crente começa a perder a reverência diante das coisas de Deus.

A Santidade é uma exigência Divina?

Sim. Pois como nós vimos, é o próprio Deus que nos chama a essa santidade, e não o pastor ou o nosso líder de ministério, que são apenas instrumentos que Deus usa assim como usou o seu profeta Moisés. (Lv. 19:1); Deus exige que seu povo seja santo. A santidade bíblica significa separação para o uso e posse de Deus, isto é, o crente em Cristo passa a pertencer a Deus e também a servi-lo (At. 27:23)

A Santidade é um objetivo divino?

Sim, porque quando tirou o seu povo do Egito, Deus tinha um objetivo muito especial, pois este mesmo povo deveria ser um exemplo para que todas as nações vissem quem era grande Deus, que se fazia presente na vida de Israel. (Lev 19: 35-37). Isso não é diferente hoje, porque Deus quer que sejamos exemplo, diferentes em uma sociedade corrompida na qual o que é errado passou a ser certo, e o certo, errado. Será que temos sido esta geração que o apóstolo Pedro diz em I Pe 2:9?

VALE A PENA?

  TEXTO: Lc 5: 15-25 Pense comigo nesta situação, um amigo que você preze muito não tem conhecimento de Jesus e nem recursos para ir ao en...