11.1.20

Vivemos o momento certo.

Texto: João 4:35 “Não dizeis vós: ‘Ainda há quatro meses (dezembro ou Janeiro, colheita em maio ou junho) até a colheita?’. Eu, porém, vos afirmo: erguei os olhos e vede os campos, pois já estão brancos para a colheita”. Vivemos um momento de início de uma nova caminhada, um novo início de ano, um tempo de recomeço, um tempo de estarmos atentos as oportunidades que nos são oferecidas e que estão por ai, uma boa oportunidade para iniciarmos novos projetos, e o mundo tem gritado para todos que as oportunidades estão ai, e algumas destas oportunidades precisam ser laçadas a força ou até mesmo conquistadas na marra. O texto que acabamos de ler trata-se de um fechamento de um texto bem conhecido do público cristão que é o bate-papo entre o Senhor Jesus Cristo e a mulher samaritana a beira do poço de Jacó (Ya’akov) (Vers. 6). Entenda toda jornada é cansativa, Jesus parou ali pois estava cansado da viagem. Somos ensinados e motivados a termos uma visão espiritual da parte inicial do texto onde o tema central da discussão é que o pai procura verdadeiros adoradores que o adorem em espírito e em verdade e desprezamos todo o contexto espiritual da parte posterior do texto que se segue depois e onde Jesus esta totalmente imerso e entronizando. Já sabemos da história daquela mulher, e nos esquecemos de alguns detalhes importantes desta história, e da mesma forma os discípulos de Jesus no vers. 31 a 35 do cap. 4, também desprezaram. Eles não entendiam e tinham uma visão espiritual limitada. Percebo que estamos vivendo uma fase da história do mundo de hoje, inclusive da história cristã atual, onde as necessidades materiais para nossa sobrevivência e sustento, que não deixam de ser justas, estão bloqueando o nosso campo de visão espiritual dos acontecimentos a nossa volta. A nossa visão espiritual também esta comprometida. Atente que no versículo 31 os discípulos insistem para o mestre se alimentar, a bíblia vai relatar que aquela mulher encontra a Jesus às 12:00h (Vers. 6) e por mais rápido que fosse o papo entre Jesus e aquela mulher ele já teria estourado com certeza a hora do almoço, e estaria com fome, mas o Cristo vai elucidar para os discípulos que a comida que ele teria era outra (vers. 34). Voltemos para o texto central de nossa mensagem, onde precisamos explorar um pouco mais. Ele fala de plantio e colheita e quando ocorre a colheita tanto que plantou como quem colheu se sentem realizados. O que é mais importante, uma árvore cheia de frutos maduros e viçosos prontos para a colheita ou uma árvore seca, sem vida e improdutiva? Claro que uma árvore bem frutífera carregadinha dos frutos mais saborosos e suculentos. O Mestre Jesus vai apontar para a árvore e os seus frutos, são os campos brancos do vers. 35, e que se encontram prontos para a colheita. O Espírito Santo me fez olhar para esta cidade com olhos espirituais, e pude perceber a falta e a necessidade da presença marcante do povo e palavra de Deus neste lugar, e os olhos de muitos cristãos se encontram como os dos talmidim (discípulos) No último censo do IBGE relatado o do ano de 2108, Bagé tem 120.000 habitantes e pelo porte das igrejas evangélicas locais percebo que a minoria da população serve a Jesus Cristo. Quando uma árvore frutífera, lotadinha de frutos maduros não é colhida e estes frutos apodrecem, caem no chão e morrem, tornando o lugar a sua volta morto e fedorento e cheio de moscas, cheirando a morte. A vida se esvai. Mas no versículo 35, o Senhor Jesus manda os discípulos olharem para a árvore ou para os campos prontos para a colheita, a visão de Jesus no versículo 40, vai falar da sede dos samaritanos em conhecerem a Jesus e os discípulos precisariam começar a colher e a trabalhar. Ele ainda reforça no versículo 38 que eles iriam colher onde não plantaram. Queridos irmãos, Ao chegar aqui nesta cidade ao contrário de dar atenção as palavras de maldição e derrota muitas das vezes expressas pelo povo de Deus, como fim do mundo, buraco, odeio este lugar, percebi a farta colheita que o Espírito Santo tinha colocado em minhas mãos, e desta maneira também apresento a vocês, esta grande oportunidade de colher onde não plantaram. Percebam a atitude da Mulher no versículo 28 em abandonar o cântaro aquilo a que a tinha motivado a ir a fonte. “Este fato de esquecer o jarro é uma declaração de renúncia do cerimonial antigo praticado tanto por judeus como por samaritanos, por parte daqueles que, pela fé em Cristo, receberam o dom divino da vida eterna.” Jesus nesta noite manda a sua igreja nesta localidade a deixar o seu cântaro e correr para a colheita, deixa timidez e abraçar a ousadia, deixar o velho e praticar e viver o novo de Deus. Aquela mulher que todos nós já sabemos, não gozava de uma boa reputação junto a sua comunidade, mas após o seu encontro com Jesus teve de fato toda a sua vida e maneira de viver restaurada. Porque no versículo 41 a bíblia relata que “por causa de sua palavra, muitos mais creram nele”. O Espírito Santo quer usar a sua boca e sua vida para mudar a história de Bagé. Você tem o antídoto para a morte destes frutos, o nome de Jesus Cristo.

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