RESUMO CRÍTICONa verdade, todos nós passamos grande parte de nossa jornada de vida, a viver de uma maneira satisfatória e até feliz, envoltos em nossas correntes situacionais, grilhões que se passam por adereços toleráveis, a grande maioria das pessoas é ensinada, adestrada e motivada a descobrir a felicidade em meio a estes adereços, somos condicionados a entender que o desconforto dos grilhões fazem parte de nossa fatídica rotina de vida, somos todos direcionados e forçados a crer que tudo o que é bom, e tudo o que da certo, tudo o que funciona é utópico, e por demais distante de nossa realidade, totalmente fora de nossa cosmovisão. Ver a vida passar, projetada em tela ou em nossos pensamentos, passa a ser um lenitivo para condicionar a nossa dor, como que em pequenas doses suportáveis e diárias de sofrimento, isso faz com que a vida tome contornos atraentes e até satisfatórios para a grande maioria. Mas existe a luz, existe um pequeno raio de luz, que por menor que seja a sua intensidade, onde a alcança, dizima totalmente a escuridão. Uma virtude da luz é trazer a luz, desvelar o escondido, aniquilar a escuridão. Este ‘insight’ de vida, pode gerar em alguns seres ou até mesmo proporcionar o desencadeamento de processos sem retorno em nossa caminhada de vida, ou até mesmo em nossas menores prisões, pois ser livre, é um anseio latente em cada coração pulsante da humanidade. Precisamos saber o que há do outro lado do rio ou do muro de pedra fria, alta e gelada. A capacidade criativa do ser humano, possibilita e muitas vezes facilita o processo de escravidão, pois, passa-se a viver por simulacros de alegria, tornando-se mais agradável e conveniente viver a real situação de penúria e penumbra, cobre-se o desejo de se ampliar a comosvisão particular de cada prisioneiro inserido na caverna, mas a luz, a luz que navega em uma velocidade imensurável para grande parcela daqueles prisioneiros, que ao simples abrir e fechar de seus olhos, pode iluminar toda uma vida de uma só vez, a luz (a Verdade que liberta), faz desvelar os primeiros segredos do seu poder iluminador, tão forte, tão intensa, que chega a cegar aos que ela a encontra em minutos, horas, dias, meses ou anos. Isso gera o desejo de conhecer, de ir além, de quebrar paradigmas, mesmo que de forma paradoxal, pois precisamos sair de nossas cavernas, mesmo acostumados a viver na nossa zona de conforto, o útero já não suporta mais a criança, ela quer nascer, é preciso pular o muro, torna-se necessário alargar as tendas, precisamos cheirar, ouvir, ver, tocar, experimentar, mesmo que o preço a ser pago, para romper com a letargia seja a cegueira temporária, seja a dor de perceber o tempo perdido. É preciso romper. O deslumbramento nos conduz ao desejo de voltar e levar a Luz ao que perece na escuridão, a possibilidade de conhecer a luz, a verdade, a liberdade, mesmo que para alguns conseqüentemente quebra o trono do sono da indolência, de uma vida conformada e forçada a escravidão e gere contra o condutor da Luz ou seu enviado, ações de cunho físico ao ponto de fazê-lo sangrar até morrer, não importa, eles precisam da luz, eles precisam ver a luz, a luz descortinará a vida turva e confusa em que vivem, mas será a luz Deus? Será a luz a verdade? Será a luz o sol o astro rei? Ou o rei do astro? Na Verdade, ou na Luz, o processo de cognição terá, agora cheiro, a forma, sentimentos e a intensidade do seu interlocutor, daquele que foi, e voltou, para tentar livrar os seus iguais das trevas.
16.5.12
Assinar:
Postar comentários (Atom)
VALE A PENA?
TEXTO: Lc 5: 15-25 Pense comigo nesta situação, um amigo que você preze muito não tem conhecimento de Jesus e nem recursos para ir ao en...

-
Texto: Lucas 24: 47 - 49 “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais...
-
Texto: II Timóteo 1:7 O apóstolo Paulo no 1º versículo da II carta escrita a Timóteo, inicia seu texto realizando sua ap...
-
Texto Base : Lucas 7: 36 a 50. “Portanto, eu digo, os muitos pecados dela lhe foram perdoados; pois ela amou muito. Mas aquele a quem pouco...
Nenhum comentário:
Postar um comentário